07/01/2013

UM TRANSPORTE À BELMIRO

A empresa Atlântic Ferrys, propriedade da SONAE, que explora a travessia marítima do rio Sado entre Setúbal e Troia, impede os seus utentes de adquirir bilhetes para a travessia num único sentido para o trajeto de passageiros no catamaram. Na base desta solução encontra-se, segundo o administrador da empresa, em declarações à imprensa local setubalense, uma prática por parte dos utentes do Ferrys já comum e verificada de adquirir, na maioria das vezes, bilhetes de ida e volta. Não existe, no entanto, qualquer tipo de lógica compreensível para @s utentes e a medida não passa de uma tentativa descarada de obter o maior volume de receitas possível através desta ligação e à conta dos seus utentes. Pela mesma fonte da empresa são ainda evocadas razões técnicas, afirmando esta que estas medidas permitem não haver necessidade de disponibilizar equipamentos para a compra de bilhetes do lado de Troia.
Medidas deste tipo resultam no impedimento, para uma grande parte da população, de se deslocar ao outro lado do rio já que é incomportável os 5.50 € que lhes são exigidos pelo bilhete de ida-e-volta. E mesmo para o bilhete simples. Por outro lado obriga, necessáriamente, a que um utente, tenha de voltar à margem esquerda do Sado pelo mesmo caminho ou então perde uma viagem pela qual já pagou. Uma forma legal e educada de autorizar a ida mas não a permanência no TroiaResort. Da mesma forma a travessia com automóvel no FerryBoat fica extremamente dispendiosa. Por exemplo, os 5 passageiros de um automóvel ligeiro que se desloquem até à freguesia da Comporta desembolsam 23 euros pela travessia e deslocam-se cerca de 12 Km entre o cais  de desembarque e esta freguesia. A alternativa é seguir pela estrada nacional nº 10 até Alcácer do Sal e daí até Comporta fazendo um percurso de aproximadamente 90 km.
Estes preços e estas medidas dificultam o acesso a uma zona que, num passado não muito longínquo, era ponto de encontro e lazer para a população de Setúbal. Com a construção do TróiaResort muitos hábitos e práticas que se verificavam na península de Troia foram sendo alterados ou destruídos. Hoje já não se vêem as enchentes de pessoas dos bairros setubalenses para a praia devido não só aos excessivos preços dos bilhetes, mas também ao facto do espaço de Troia estar completamente alterado e modificado para que se possam  desenvolver negócios como o Casino, a Marina e os restaurantes de luxo.


texto de Ligia Do Rio no MAPA - Jornal De Informação Crítica.              

O PORQUÊ DA ''PLANETA AZUL associação ecológica alternativa ''


1. Para sermos atores na mudança do que achamos errado.

2. Uma sociedade diferente que começa pela atuação de nós mesmos.
Parte do indivíduo para os seres -todos sem excepção-, plantas e coisas que o rodeiam.

3. Somos animais, a nossa diferença racional, deverá traduzir-se por atitudes criadoras.

4. Exigimos para nós Qualidade de Vida, isto passa por um mundo à nossa dimensão. Pela Verdade e Justiça. Pela Dignidade de tudo e de todos.

5. Recusamos uma sociedade puramente materialista de consumo onde as pessoas são o que têm. Onde a ideologia do capitalismo privado ou de estado penetra em todas as esferas da nossa vida, do económico ao familiar, do social e cultural ao espiritual. Imiscuindo-se no plano emocional e afetivo.

6. No Planeta Azul tudo está ligado a tudo, o cinzento do betão ou das mentes acríticas não é cor.
Queremos o mundo e queremo-lo já.  

OBJETIVOS DA ''PLANETA AZUL associação ecológica alternativa - SETUBAL''

a) A defesa e promoção dos valores do Homem e do meio ambiente de acordo com uma visão antiautoritária.

b) A defesa da qualidade de vida, o questionamento do consumo e a preservação do património.

c)Conciliar Economia, Ecologia e Igualdade Social, nomeadamente através do apoio aos sem abrigo e demais pessoas excluídas.


PELA ECOLOGIA SOCIAL ANTIAUTORITÁRIA!